A PSICOLOGIA POR TRÁS DA TATUAGEM
- Adriane Bazzo - Tattoo Studio
- 1 de set. de 2023
- 2 min de leitura

As tatuagens são uma forma de expressão pessoal e podem ser motivadas por várias razões. De acordo com a psicanalista Uta Karacaoglan, o fenômeno da tatuagem tem múltiplas camadas, tanto concretas, como as da própria pele que carrega a tinta, como psicológicas: os sentidos conscientes e inconscientes por trás da decisão de registrar algo no corpo.
Algumas pessoas escolhem fazer tatuagens para registrar memórias ou eventos importantes em suas vidas. Outras optam por tattoos que representam suas crenças ou opiniões sobre determinados assuntos. Ainda outras pessoas fazem tatuagens simplesmente por razões estéticas, para enfeitar o corpo com desenhos ou imagens que acham bonitas.
O psicólogo Miguel Soares opina que geralmente as pessoas que se tatuam buscam se sentir significativas no mundo. Fazer uma tattoo pode ser uma forma de defesa, de pertencimento a um grupo, de reforçar o que pensam sobre algum assunto ou sobre si mesmo.
Por exemplo, alguém que faz uma tatuagem de um animal pode estar demonstrando sua admiração, sua identificação ou sua proteção por ele. Alguém que faz uma tatuagem de uma frase pode estar transmitindo uma mensagem, uma inspiração ou um lema de vida. Alguém que faz uma tatuagem de um símbolo pode estar representando sua fé, sua cultura ou sua origem. Fazer tatuagem pode ser também uma forma de arte, de criatividade, de beleza ou de diversão. Cada pessoa tem seus próprios motivos e significados para fazer tatuagem, e isso pode revelar muito sobre sua crença no mundo e em si mesmo.
Portanto, as tatuagens podem ajudar as pessoas a se sentirem mais confiantes e a expressarem sua individualidade.
Sou tatuadora em Pouso Alegre, Minas Gerais, desde 2010, e, pela minha experiência, as motivações para fazer uma tatuagem podem incluir o desejo de registrar memórias, expressar crenças ou simplesmente enfeitar o corpo.Independentemente da razão, as tatuagens são uma forma poderosa de expressão pessoal.
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